A ANPUH-RS conta agora com uma seção regional do GT de História das Religiões e Religiosidades (GTHRR-RS). O Grupo de Trabalho (GT) foi fundado no dia 5 de março de 2011, em Porto Alegre. É formado por estudantes e professores de graduação e pós-graduação e originados de diversas universidades (UPF, PUCRS e FAPA, UCS, FURG), e instiuições de pesquisa e visa promover e partilhar o debate e a reflexão teórico-metodológicas em torno dessa linha temática.
Os Sócios fundadores do GT são:
- Professora Doutora Gizele Zanotto (UPF)
- Professora Doutora Marta Rosa Borin (Museu Sacro de Santa Maria)
- Licenciada e Barcharel em Hisória Ana Paula Boneberg Nascimento dos Santos (PUCRS)
- Licenciada em Historia Liziane Ramos Zimmer (IPA)
- Graduando do Curso de História Gabriel de Paula Brasil (FAPA)
- Graduando do Curso de História Hendrix Silveira (FAPA)
- Graduando do Curso e História Rafael Martins de Mello (FAPA)
- Graduando do Curso e História Marcos Antônio dos Santos (FAPA)
Na reunião de fundação foram escolhidos por aclamação a Coordenação do GT:
Coordenadora: Professora Doutora Gizele Zanotto (UPF)
Vice-Coordenadora: Professora Doutora Marta Rosa Borin (Museu Sacro de Santa Maria)
Primeiro Secretário: Graduando do Curso de História Gabriel de Paula Brasil (FAPA)
Segundo Secretário: Licenciada e Barcharel em Hisória Ana Paula Boneberg Nascimento dos Santos (PUCRS)
Noroeste (Passo Fundo): Professora Doutora Gizele Zanotto (UPF)
Centro (Santa Maria): Professora Doutora Marta Rosa Borin (Museu Sacro de Santa Maria)
Serra (Caixias do Sul): Professora Doutora Cristine Fortes Lia (UCS)
Sul (Gio Grande): Professor Dário de Araújo Lima (FURG)
Os encontros são trimestrais. As próximas datas são:
A lista de discussão do GT é aberta apenas para membros. Para se inscrever envie um pedido ao moderador com sua apresentação e motivação para o pedido.
Contatos:
Liziane Zimmer: liziane_zimmer@yahoo.com.br
Gizele Zanotto: gizelezanotto@hotmail.com ou gizele.zanotto@bol.com.br
Marta Borin: mrborin@gmail.com
Gabriel Brasil: gabrielbrasil00@hotmail.com ou gabrielbrasil@pop.com.br
Eventos relacionados:
Resumo: Este simpósio objetiva discutir questões relacionadas ao denominado tradicionalismo católico pelos vieses teórico-metodológico e/ou empírico. Neste sentido, salientamos a fluidez do campo católico brasileiro, em suas múltiplas composições, e avaliamos a importância do conservadorismo católico na configuração teológica, prática, ritual e litúrgica impressa na atuação de grupos, movimentos, ordens, etc., difusas em todas as bases da Igreja Católica Apostólica Romana e mesmo para além desta. O simpósio pretende ser um espaço de socialização de pesquisas que versem sobre questões relativas ao binômio sagrado/profano, formas de crer e vivenciar as práticas religiosas ditas tradicionais, sistematizações doutrinárias conservadoras, organização interinstitucional, interelações de crentes e instituições com a sociedade em geral, bem como as formas de utilização de reflexões sobre práticas religiosas tradicionais como responsável por alternativas de negociação e preservação de identidades culturais e religiosas específicas. Justificativa: O simpósio proposto visa proporcionar aos pesquisadores da área um espaço de discussão, atualização e problematização conjunta sobre as formas de perceber, analisar e compreender os fenômenos religiosos, em especial, do tradicionalismo católico. No bojo da consideração da importância desta instância na vida dos agentes históricos, o Simpósio também vem dar conta de uma temática cada vez mais explorada na academia e que aponta para análises profícuas para o entendimento do contexto sócio-histórico brasileiro pretérito e também contemporâneo.
Resumo: A proposta deste simpósio temático é discutir, a partir das pesquisas realizadas sobre o tema, os modelos de cristandade que existiram (e coexistiram) ao longo da formação do campo religioso brasileiro. Sua influência sobre a formação da cultura brasileira e seus reflexos sobre as várias manifestações religiosas e culturais. Procuraremos aprofundar a discussão para além de uma simples descrição dos diferentes momentos históricos e de suas características, estendendo-a a questões teóricas e metodológicas. Justificativa: Num momento histórico em que opiniões e doutrinas religiosas assumem um papel decisivo até mesmo no campo político eleitoral, não podemos deixar de discutir e aprofundar a compreensão sobre os diferentes modelos de cristandade e de que modo eles marcaram os diferentes aspectos de nossa cultura, inclusive a política. Isto nos ajudará a entender porque as Igrejas (independente da denominação) ainda consideram de fundamental importância, que a sua lei religiosa seja imposta como lei pelo Estado para todos os cidadãos. Por outro lado, o crescente aumento do número de trabalhos de pesquisa sobre a história religiosa do Brasil suscita a necessidade de se aprofundar as discussões acerca destes modelos e suas representações. O presente simpósio pretende contribuir com o debate acerca de aspectos que, na maioria das vezes, permanecem obscurecidos, seja pela própria ideologia de cristandade, seja pela falta de familiaridade dos historiadores com elementos e definições de ordem teológica e canônica. Elementos que são fundamentais para a compreensão das representações históricas da cristandade. Para se evitar o perigo de aceitarmos o sistema de cristandade como uma realidade monolítica e perene, desconsiderando as transformações, mudanças e rupturas que, ao longo dos séculos se deram no seu interior.
Resumo: No mundo greco-romano e oriental deparamo-nos com uma variedade de festivais e comemorações que indicam uma íntima associação entre política, economia e cultura. Tanto na cidade-Estado clássica quanto em estruturas imperiais, como o Império Romano, deparamo-nos com festividades que expõem as divisões internas da sociedade ao mesmo tempo em que reforçam laços identitários. Analisar as tensões decorrentes desse processo, a partir de uma documentação literária, arqueológica e epigráfica, é o objetivo deste simpósio temático. Justificativa: A produção acadêmica sobre as sociedades antigas no Brasil tem apresentado constante crescimento do ponto de vista quantitativo e qualitativo. Uma das áreas mais enfatizadas nesse novo quadro é precisamente aquela da cultura, entendida como intimamente associada à política e economia antigas. Dentre os temas abordados, inserem-se festivais, rituais e comemorações. Trata-se de fenômenos recorrentes nas sociedades, ligados ou não a religiões, pelos quais grupos humanos conferem significado simbólico e sacralizam fenômenos, objetos, seres, tempos e espaços, mediante estratégias rituais específicas que distinguem coisas materiais e imateriais da vida cotidiana, corriqueira. Espaços e tempos simbólicos promovem e proclamam o ordenamento cósmico e, simultaneamente, a hierarquia social entre celebrantes e assistentes; marcam o lugar de cada um e de cada coisa na sociedade e no mundo, criando memórias e identidades, incluindo alguns e excluindo outros, e representando simbolicamente a ordem desejada e a “anti-ordem” a ser evitada, criam categorias pelas quais os seres humanos compreendem o mundo e o processam cognitiva, afetiva e praticamente.
A Antiguidade greco-romana e oriental fornece-nos um laboratório para estudar essa constante da história humana, pois o espaço mediterrânico foi pontuado por diferentes organizações políticas – tribos, cidades-Estados e impérios – que comportavam graus diversos de expressão do poder simbólico contido em festivais e comemorações. Muitas vezes, esses eventos até permitiam a participação de grupos excluídos de outras esferas da vida social e política, como escravos e estrangeiros. Daí a questão: em que medida festivais, rituais e comemorações integram e/ou excluem os membros de uma comunidade?
Resumo: Depois da virada cultural da década de 1970, novos objetos e novas abordagens de história foram criadas por historiadores de todo o mundo. Sob o impacto dessas reflexões teóricas e metodológicas, a análise cultural da história das religiões também tem sido reformulada sob novas perspectivas e novos temas. Justificativa: Os estudos e pesquisas em história cultural das religiões comportam novas perspectivas sobre o papel que as religiões, como históricas desempenham na construção de identidades e nas diferentes relações sociais de gênero, etnicidade e classes e que estabelecem parâmetros com forte influência cultural e histórica nas práticas cotidianas, espaços, posições hierárquicas, atitudes e representações. A história cultural oferece abordagens importantes para o estudo das religiões, sobre as construções de subjetividades, as formas históricas em que indivíduos estão ligados às identidades e subjetividades. A proposta do Simpósio Temático é a de receber comunicações sobre os seguintes temas:
1) Questões teóricas e metodológicas sobre história das religiões e de religiões;
2) História de instituições e confissões religiosas;
3) Gênero e religião;
4) Missionarismos, colonialismos e cristianização;
5) Diálogos religiosos na História da América Luso-espanhola;
6) História das teologias e da construção de crenças, práticas,devoções e discursos religiosos nas sociedades modernas, pluralistas, cristãs, não-cristãs e multiculturais.
Resumo: Nossa proposta de ST visa aprofundar a discussão sobre as relações entre a Igreja e a sociedade na Idade Média, com ênfase nos discursos de poder, tanto em nível micro quanto macro. Desejamos refletir acerca de como a Igreja se estruturou no medievo, em suas múltiplas dimensões; como se relacionou com as instâncias de poder urbano, senhorial, real, imperial; como influenciou e normatizou a sociedade, inclusive no tocante às festas e comemorações; como caracterizou e dialogou com os “outros” – excluídos e marginalizados-; como interferiu na construção de discursos de gênero; como contribuiu, ou interditou, a criação artística; como dialogou com a justiça medieval, dentre outras questões. A metodologia adotada pelo ST será a apresentação das comunicações, agrupadas pelas coordenadoras pela proximidade temática, seguida de discussões. Justificativa: Nosso objetivo, ao propor o Simpósio Temático (ST) Igreja, Sociedade e Poder na Idade Média, é dar prosseguimento ao trabalho iniciado XII Encontro Regional de História, 2006, ocasião em que dirigimos o ST Hagiografia e poder na Idade Média. As atividades ali desenvolvidas foram intensificadas e ampliadas no XXIV Encontro Nacional da ANPUH de 2007, no XIII Encontro Regional ANPUH-Rio, realizado em 2008, no XXV Encontro Nacional da Anpuh, em 2009, e no XIV Encontro Regional Anpuh-Rio em 2010, com a proposição de Simpósios Temáticos com temáticas relacionados à Igreja e às relações de poder na Idade Média. Nestas atividades pelo menos uma das duas coordenadoras do Programa de Estudos Medievais (UFRJ) - professoras Leila Rodrigues da Silva e Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva - esteve à frente da coordenação em parceira com algum colega de outra instituição, conforme indicação da organização da associação. Nesta edição, contamos com a participação do Núcleo de Estudos Mediterrânicos da UFPR.
A despeito do grande desenvolvimento das pesquisas sobre o medievo no Brasil desde a década passada, esta área ainda se encontra em consolidação. Assim, faz-se necessário, para não repetirmos as conclusões já tradicionais na historiografia e superarmos as abordagens meramente descritivas, que sejam criados espaços para discussões acadêmicas que motivem o aprofundamento do debate historiográfico; a busca por novos objetos de pesquisa e por fontes ainda inéditas, e a incorporação de abordagens originais no tocante à teoria e à metodologia.
Resumo: Este simpósio trata de questões ligadas às atitudes e representações relativas à morte, ao morrer e ao além-túmulo, na sociedade brasileira. Entre fins da década de 1980 e início da de 90, assistimos o despontar de pesquisas sobre tais temáticas na historiografia brasileira, no bojo dos estudos marcados pela então chamada História das Mentalidades. Marco significativo foi a publicação, em 1991, do livro de João José Reis, A morte é uma festa, que deu publicidade às questões presentes nas investigações que até então vinham sendo desenvolvidas em programas de pós-graduação em História e que progressivamente se disseminaram e multiplicaram nos anos 2000.
Uma análise geral das pesquisas até então realizadas nos permite identificar a predominância dos estudos voltados para os costumes fúnebres e a criação de cemitérios públicos extramuros no século XIX, com enfoques direcionados para discussões sobre as políticas imperiais de salubridade pública e os processos de urbanização e de medicalização da sociedade, bem como sobre a arte cemiterial. Mais recentemente, na segunda metade dos anos 2000, vêm se desenvolvendo estudos sobre o processo de secularização da morte, no contexto da afirmação das idéias liberais e laicistas da segunda metade do século XIX. Diferentes análises também vêm enfocando as atitudes e representações católicas diante da morte e do além-túmulo, até meados do século XIX, englobando questões em torno da chamada “morte barroca”, da escatologia e dos rituais fúnebres católicos, da atuação das associações religiosas por ocasião da morte, dentre outros. No entrecruzamento destes, há os estudos voltados para a presença dos costumes e concepções africanos, indígenas e protestantes.
Em abordagens filiadas, mais recentemente, à história cultural e à social, o que vem unificando as análises é a ampla utilização de testamentos/inventários post-mortem e registros paroquiais de óbitos, como principais fontes, em pesquisas que combinam os métodos quantitativos e qualitativos, ainda que de modos diferenciados por parte de cada pesquisador. Em termos teóricos, a grande influência dos estudos franceses sobre os trabalhos vem, mais recentemente, diminuindo em função do diálogo estabelecido com estudos ibero-americanos e da busca das especificidades culturais Justificativa: Nas últimas décadas, o incremento das pesquisas e reflexões acadêmicas sobre o tema da morte vem possibilitando cada vez mais a realização de análises sobre as atitudes e concepções acerca da morte nas diferentes culturas latino-americanas ao longo da sua História. Não por acaso, o crescimento e a multiplicidade das publicações expressam a multiplicação das pesquisas e investigações levadas a cabo em universidades e centros de pesquisa de diversos países latino-americanos. Exemplo disto é a pluralidade de redes de estudos cemiteriais nos diferentes países da América Latina.
No caso do Brasil, por mais que atualmente haja menos estranhamento ao fato de um pesquisador se dedicar à temática da morte, é inegável que os historiadores ainda sentem a falta de maior interlocução, não só com aqueles que abordam temáticas afins, mas também – e principalmente – com pesquisadores que enforcam temáticas correlatas em termos da história cultural, em enfoques sobre conjunturas semelhantes. Não por acaso, os simpósios nacionais da ANPUH, por exemplo, vêm apresentando significativos trabalhos no âmbito da história da morte, os quais, entretanto, se encontram dispersos e, por vezes, isolados em diferentes simpósios temáticos, dificultando maior integração e interlocução entre seus proponentes.
A grande repercussão do IV Congresso latino-americano de ciências sociais e humanidades: imagens da morte, realizado em Niterói, entre 25 e 29 de julho de 2010 (cujas edições anteriores foram realizadas em 2004, em Lima/Peru; em 2006, em Mérida/México e em 2008, em Bogotá/Colômbia) demonstra isto. Com a participação de Claudia Rodrigues na coordenação geral e com financiamento da FAPERJ e do CNPq, foi organizado pelo Programa de Mestrado em História da Universidade Salgado de Oliveira, juntamente com a Faculdade de Ciências Antropológicas da Universidade Autônoma de Yucatán/México, a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, ligada à Fundação Oswaldo Cruz e a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Reuniu 160 pesquisadores da América Latina e da Europa, em 27 sessões de comunicações coordenadas, totalizando 115 trabalhos apresentados, além de 4 conferências e 5 mesas-redondas. As apresentações enfocaram: abordagens arqueológicas sobre as sociedades americanas pré-ibéricas; representações sobre a morte na cultura barroca ibero-americana; apropriações culturais, rituais e hierarquias sociais acerca do “bem morrer”; transformações nos costumes fúnebres e a secularização da morte entre os séculos XIX e XX (rupturas e continuidades); representações literárias e filosóficas sobre a morte; a relação entre morte e política; relações entre morte, guerra e violência urbana na atualidade; a ritualização da morte em contextos de secularização; vivências e concepções atuais sobre a morte em contextos familiares, educacionais e de enfermidade; morte e sepulturas como lugar de memória; morte, espiritismo e cultura popular; a morte no âmbito filosófico, epistemológico e psicanalítico; iconografia da morte.
Os encontros da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais (ABEC), coordenados pela professora Maria Elízia Borges, também vêm bi-anualmente (em 2004/USP, em 2006/PURGS; em 2008/UFG e em 2010/Piracicaba) congregando número significativo de pesquisadores voltados ao estudo do espaço cemiterial, no qual são encontradas variadas formas de expressão artística, como também saberes e modos de fazer, celebrações e práticas culturais coletivas. Um patrimônio que, em sua materialidade e imaterialidade, necessita de mais ações para sua efetiva preservação e divulgação.
Neste sentido, a proposição deste simpósio no âmbito do maior congresso nacional de historiadores objetiva congregar pesquisadores das questões relativas à morte e ao morrer na sociedade brasileira, viabilizando o seu intercâmbio e a discussão de aspectos teóricos, metodológicos, conceituais e processuais de suas investigações.
XXVI Simpósio Nacional de História: http://www.snh2011.anpuh.org/#
Também foram escolhidos representantes regionais do GT para ser contato de referência em cada região, agregar informações de publicações, defesas de trabalhos, eventos, etc. e repassar aos demais via Grupo Google e, futuramente, blog:
Porto Alegre e Região Meropolitana: Licenciada em Historia Liziane Ramos Zimmer (IPA)Noroeste (Passo Fundo): Professora Doutora Gizele Zanotto (UPF)
Centro (Santa Maria): Professora Doutora Marta Rosa Borin (Museu Sacro de Santa Maria)
Serra (Caixias do Sul): Professora Doutora Cristine Fortes Lia (UCS)
Sul (Gio Grande): Professor Dário de Araújo Lima (FURG)
Os encontros são trimestrais. As próximas datas são:
- 11 de junho: Sede da ANPUH-RS em PoA (reunião administrativa e discussão de textos - a definir)
- 1º de outubro: Passo Fundo, visto o evento internacional que estará sendo realizado de 28 a 30 de setembro (reunião administrativa e discussão de textos - a definir)
- Dezembro: a definir;
A lista de discussão do GT é aberta apenas para membros. Para se inscrever envie um pedido ao moderador com sua apresentação e motivação para o pedido.
Contatos:
Liziane Zimmer: liziane_zimmer@yahoo.com.br
Gizele Zanotto: gizelezanotto@hotmail.com ou gizele.zanotto@bol.com.br
Marta Borin: mrborin@gmail.com
Gabriel Brasil: gabrielbrasil00@hotmail.com ou gabrielbrasil@pop.com.br
Link para a lista de discusão:
Eventos relacionados:
- XXVI SIMPÓSIO NACIONAL HISTÓRIA (ANPUH 50 anos)- São Paulo, 17 a 22 de julho de 2011. Universidade de São Paulo (USP), Cidade Universitária.
018. Aspectos do tradicionalismo católico brasileiro |
Coordenadores: GIZELE ZANOTTO (Doutor(a) - UPF), RODRIGO COPPE CALDEIRA (Doutor(a) - PUC-Minas) |
028. CRISTANDADE E RELIGIOSIDADES NO BRASIL (SEC. XVI-XX):QUESTÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS. |
Coordenadores: EDILBERTO CAVALCANTE REIS (Doutor(a) - Universidade Estadual do Ceará), FRANCISCO JOSÉ SILVA GOMES (Doutor(a) - UFRJ) |
046. Festivais, rituais e comemorações na Antiguidade |
Coordenadores: CLAUDIA BELTRÃO DA ROSA (Doutor(a) - UNIRIO), FABIO DUARTE JOLY (Doutor(a) - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia) |
A Antiguidade greco-romana e oriental fornece-nos um laboratório para estudar essa constante da história humana, pois o espaço mediterrânico foi pontuado por diferentes organizações políticas – tribos, cidades-Estados e impérios – que comportavam graus diversos de expressão do poder simbólico contido em festivais e comemorações. Muitas vezes, esses eventos até permitiam a participação de grupos excluídos de outras esferas da vida social e política, como escravos e estrangeiros. Daí a questão: em que medida festivais, rituais e comemorações integram e/ou excluem os membros de uma comunidade?
056. História Cultural das Religiões |
Coordenadores: ELIANE MOURA DA SILVA (Livre Docência - MS-5) |
1) Questões teóricas e metodológicas sobre história das religiões e de religiões;
2) História de instituições e confissões religiosas;
3) Gênero e religião;
4) Missionarismos, colonialismos e cristianização;
5) Diálogos religiosos na História da América Luso-espanhola;
6) História das teologias e da construção de crenças, práticas,devoções e discursos religiosos nas sociedades modernas, pluralistas, cristãs, não-cristãs e multiculturais.
081. Igreja, sociedade e relações de Poder na Idade Média |
Coordenadores: ANDRÉIA CRISTINA LOPES FRAZÃO DA SILVA (Doutor(a) - UFRJ), FÁTIMA REGINA FERNANDES (Doutor(a) - UFPR) |
A despeito do grande desenvolvimento das pesquisas sobre o medievo no Brasil desde a década passada, esta área ainda se encontra em consolidação. Assim, faz-se necessário, para não repetirmos as conclusões já tradicionais na historiografia e superarmos as abordagens meramente descritivas, que sejam criados espaços para discussões acadêmicas que motivem o aprofundamento do debate historiográfico; a busca por novos objetos de pesquisa e por fontes ainda inéditas, e a incorporação de abordagens originais no tocante à teoria e à metodologia.
082. Imagens da Morte: a morte e o morrer na sociedade brasileira |
Coordenadores: CLÁUDIA RODRIGUES (Doutor(a) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO), MARIA ELIZIA BORGES (Doutor(a) - UFG) |
Uma análise geral das pesquisas até então realizadas nos permite identificar a predominância dos estudos voltados para os costumes fúnebres e a criação de cemitérios públicos extramuros no século XIX, com enfoques direcionados para discussões sobre as políticas imperiais de salubridade pública e os processos de urbanização e de medicalização da sociedade, bem como sobre a arte cemiterial. Mais recentemente, na segunda metade dos anos 2000, vêm se desenvolvendo estudos sobre o processo de secularização da morte, no contexto da afirmação das idéias liberais e laicistas da segunda metade do século XIX. Diferentes análises também vêm enfocando as atitudes e representações católicas diante da morte e do além-túmulo, até meados do século XIX, englobando questões em torno da chamada “morte barroca”, da escatologia e dos rituais fúnebres católicos, da atuação das associações religiosas por ocasião da morte, dentre outros. No entrecruzamento destes, há os estudos voltados para a presença dos costumes e concepções africanos, indígenas e protestantes.
Em abordagens filiadas, mais recentemente, à história cultural e à social, o que vem unificando as análises é a ampla utilização de testamentos/inventários post-mortem e registros paroquiais de óbitos, como principais fontes, em pesquisas que combinam os métodos quantitativos e qualitativos, ainda que de modos diferenciados por parte de cada pesquisador. Em termos teóricos, a grande influência dos estudos franceses sobre os trabalhos vem, mais recentemente, diminuindo em função do diálogo estabelecido com estudos ibero-americanos e da busca das especificidades culturais Justificativa: Nas últimas décadas, o incremento das pesquisas e reflexões acadêmicas sobre o tema da morte vem possibilitando cada vez mais a realização de análises sobre as atitudes e concepções acerca da morte nas diferentes culturas latino-americanas ao longo da sua História. Não por acaso, o crescimento e a multiplicidade das publicações expressam a multiplicação das pesquisas e investigações levadas a cabo em universidades e centros de pesquisa de diversos países latino-americanos. Exemplo disto é a pluralidade de redes de estudos cemiteriais nos diferentes países da América Latina.
No caso do Brasil, por mais que atualmente haja menos estranhamento ao fato de um pesquisador se dedicar à temática da morte, é inegável que os historiadores ainda sentem a falta de maior interlocução, não só com aqueles que abordam temáticas afins, mas também – e principalmente – com pesquisadores que enforcam temáticas correlatas em termos da história cultural, em enfoques sobre conjunturas semelhantes. Não por acaso, os simpósios nacionais da ANPUH, por exemplo, vêm apresentando significativos trabalhos no âmbito da história da morte, os quais, entretanto, se encontram dispersos e, por vezes, isolados em diferentes simpósios temáticos, dificultando maior integração e interlocução entre seus proponentes.
A grande repercussão do IV Congresso latino-americano de ciências sociais e humanidades: imagens da morte, realizado em Niterói, entre 25 e 29 de julho de 2010 (cujas edições anteriores foram realizadas em 2004, em Lima/Peru; em 2006, em Mérida/México e em 2008, em Bogotá/Colômbia) demonstra isto. Com a participação de Claudia Rodrigues na coordenação geral e com financiamento da FAPERJ e do CNPq, foi organizado pelo Programa de Mestrado em História da Universidade Salgado de Oliveira, juntamente com a Faculdade de Ciências Antropológicas da Universidade Autônoma de Yucatán/México, a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, ligada à Fundação Oswaldo Cruz e a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Reuniu 160 pesquisadores da América Latina e da Europa, em 27 sessões de comunicações coordenadas, totalizando 115 trabalhos apresentados, além de 4 conferências e 5 mesas-redondas. As apresentações enfocaram: abordagens arqueológicas sobre as sociedades americanas pré-ibéricas; representações sobre a morte na cultura barroca ibero-americana; apropriações culturais, rituais e hierarquias sociais acerca do “bem morrer”; transformações nos costumes fúnebres e a secularização da morte entre os séculos XIX e XX (rupturas e continuidades); representações literárias e filosóficas sobre a morte; a relação entre morte e política; relações entre morte, guerra e violência urbana na atualidade; a ritualização da morte em contextos de secularização; vivências e concepções atuais sobre a morte em contextos familiares, educacionais e de enfermidade; morte e sepulturas como lugar de memória; morte, espiritismo e cultura popular; a morte no âmbito filosófico, epistemológico e psicanalítico; iconografia da morte.
Os encontros da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais (ABEC), coordenados pela professora Maria Elízia Borges, também vêm bi-anualmente (em 2004/USP, em 2006/PURGS; em 2008/UFG e em 2010/Piracicaba) congregando número significativo de pesquisadores voltados ao estudo do espaço cemiterial, no qual são encontradas variadas formas de expressão artística, como também saberes e modos de fazer, celebrações e práticas culturais coletivas. Um patrimônio que, em sua materialidade e imaterialidade, necessita de mais ações para sua efetiva preservação e divulgação.
Neste sentido, a proposição deste simpósio no âmbito do maior congresso nacional de historiadores objetiva congregar pesquisadores das questões relativas à morte e ao morrer na sociedade brasileira, viabilizando o seu intercâmbio e a discussão de aspectos teóricos, metodológicos, conceituais e processuais de suas investigações.
105. O CAMPO RELIGIOSO BRASILEIRO
Coordenadores: ANTÕNIO LINDIVALDO SOUSA (Doutor(a) - Universidade Federal de Sergipe), JERRI ROBERTO MARIN (Doutor(a) - UFMS) Resumo: O simpósio tem como objetivo discutir o campo religioso brasileiro e suas transformações desde o século XIX até a atualidade. Serão enfatizadas as diferentes performances na economia de forças religiosas, as disputas pelo poder e pelo mercado religioso e as relações das religiões com o contexto sócio-político e cultural brasileiro. Pretende-se também fomentar discussões sobre as mudanças nas filiações religiosas, os trânsitos entre as diferentes religiões e sobre as novas vivências do sagrado na vida cotidiana (peregrinações, cultos sagrados, hagiografia, espiritualidades, festas) e na alimentação. estudo do campo religioso brasileiro coloca uma série de questões que extrapola o campo da história e demanda pesquisas em diferentes áreas do conhecimento. Como decorrência, a perspectiva desse simpósio temático é eminentemente interdisciplinar.
Palavras-chaves: campo religioso, poderes, religiosidades Justificativa: Este simpósio propõe-se discutir o campo religioso brasileiro e questões teóricas e metodológicas voltados aos temas religiões e religiosidades. Esses temas são relevantes para a compreensão da contemporaneidade e de seus desafios. A produção acadêmica enfrenta, nos últimos anos, o desafio de analisar as permanências, as modificações e as novas representações no cenário social, pois vivemos num mundo que ainda não aprendemos a olhar. Ou seja, diante do mundo contemporâneo, somos interpelados a refletir e a dialogar sobre variadas questões e problemas. O desafio à investigação acadêmica é encontrar respostas, mesmo que provisórias e abertas à contestação, assim como novas possibilidades de interpretação inspiradas nas realidades de nosso tempo e capazes de responder aos seus desafios. O simpósio irá reunir pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento cujos trabalhos reflitam as preocupações recentes dos debates acadêmicos acerca do campo religioso.
Palavras-chaves: campo religioso, poderes, religiosidades Justificativa: Este simpósio propõe-se discutir o campo religioso brasileiro e questões teóricas e metodológicas voltados aos temas religiões e religiosidades. Esses temas são relevantes para a compreensão da contemporaneidade e de seus desafios. A produção acadêmica enfrenta, nos últimos anos, o desafio de analisar as permanências, as modificações e as novas representações no cenário social, pois vivemos num mundo que ainda não aprendemos a olhar. Ou seja, diante do mundo contemporâneo, somos interpelados a refletir e a dialogar sobre variadas questões e problemas. O desafio à investigação acadêmica é encontrar respostas, mesmo que provisórias e abertas à contestação, assim como novas possibilidades de interpretação inspiradas nas realidades de nosso tempo e capazes de responder aos seus desafios. O simpósio irá reunir pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento cujos trabalhos reflitam as preocupações recentes dos debates acadêmicos acerca do campo religioso.
112. Os sentidos da devoção – crenças e formas de expressão religiosa |
Coordenadores: MARA REGINA DO NASCIMENTO (Doutor(a) - Universidade Federal de Uberlândia), MAURO PASSOS (Doutor(a) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais) |
Resumo: O campo religioso brasileiro apresenta, desde sua origem histórica, um pluralismo que foge da uniformidade e dificulta o controle das instituições. Por um lado, a religiosidade faz parte da cultura de diferentes grupos sociais no Brasil e manifesta-se por meio de rituais, festas, comemorações e celebrações. Alicerçadas em elementos místicos, as tradições religiosas integram o natural, o social e o sagrado. Baseadas em critérios como etnia, condição social, ocupação profissional ou preferências devocionais, leigos e religiosos se reconhecem nas formas de agregação e solidariedade, que assumem diferentes modos e modelos ao longo da história do Brasil. Difícil determinar o que levam grupos a escolher santos ou santas como protetores. Exemplos mais clássicos destas agregações são as irmandades e as confrarias religiosas, fortemente presentes no período colonial e imperial, ou igualmente os atuais “ternos” de reis, os grupos de “congadeiros” ou ainda os “festeiros” do Divino. Todas elas expressões de uma religiosidade que se faz, quase sempre, ao gosto dos fiéis. Nesta direção, o sistema religioso contemporâneo apresenta-se menos como instituição com fronteiras demarcadas e mais como formas de expressão e celebrações que permeiam a vida das pessoas. Não se pode negar o surto de um novo fervor religioso que assume formas novas e inesperadas de crer. Em muitos casos, o surgimento de novas expressões religiosas pode significar a volta de antigas expressões místicas e espirituais. No cenário religioso brasileiro, vozes, imagens e significados se integram. Estudar o tempo presente implica também um olhar sobre o passado, pois esse exercício refaz nossa história cultural e religiosa e cartografa nossa estrutura sincrética. Justificativa: A proposta do presente Simpósio Temático é a de reunir pesquisas, em andamento ou concluídas, que tomem como objeto o estudo histórico dos sentidos da devoção e das formas de crer no Brasil, em diferentes temporalidades e conjunturas. Não podemos analisar a sociedade brasileira sem nos debruçarmos sobre o fenômeno religioso. Múltiplos olhares pousam na nossa história social, cultural, política e religiosa. Traços transitivos e intransitivos foram balizando seu percurso. Neste sentido, a proposta é recuperar e reconstruir a história diacrônica deste percurso e estudar a permanência e o surgimento de novas formas de crer no período contemporâneo. Como é a história das devoções religiosas – suas motivações, seus símbolos e representações? Segundo LEWIS (1972) as três pedras de toque da religião são a crença, o rito e a experiência espiritual, sendo esta a mais importante.
O catolicismo popular brasileiro conserva seus códigos próprios, suas metáforas e sua linguagem. Nem sempre é fácil decifrar seu significado, pois seu caráter metafórico e performativo sobrepõe um processo de produção de sentidos silenciados. Nesse sentido CERTEAU (1975) lembra que "a linguagem popular diz uma coisa querendo significar outra”. A experiência religiosa contemporânea apresenta continuidades e rupturas com o passado histórico, no entanto, o misticismo, o êxtase e a magia não despareceram.
O impacto dos novos movimentos religiosos, suas crenças, ritos e expressões apontam para a importância de novos estudos, debates e pesquisas nesta área. Em nossos dias, o enfraquecimento das religiões tradicionais e históricas e a permanência do religioso se encontram no mesmo patamar. Pode-se dizer que o religioso, em suas múltiplas formas de expressão, continua a aparecer como o horizonte das experiências vividas pelos seres humanos. Ele não pertence obrigatoriamente ao passado, pode perfeitamente tomar a dimensão da história presente ou futura. Portanto, não está ligado somente a um período histórico ou a uma organização social / política determinada.
Como pensar o significado das diversas expressões religiosas? Como a(s) prática(s) religiosa(s) alimenta(m) sonhos de esperança na história social e cultural? Este Simpósio Temático tem o propósito de analisar as representações e práticas religiosas inseridas em situações concretas, comparando trajetórias históricas diferentes. Serão bem-vindos estudos que abordem diferentes temáticas, como as festas religiosas, a relação travada entre as igrejas oficiais e a coletividade de leigos, ou as diversas faces “das artes” da devoção.
O catolicismo popular brasileiro conserva seus códigos próprios, suas metáforas e sua linguagem. Nem sempre é fácil decifrar seu significado, pois seu caráter metafórico e performativo sobrepõe um processo de produção de sentidos silenciados. Nesse sentido CERTEAU (1975) lembra que "a linguagem popular diz uma coisa querendo significar outra”. A experiência religiosa contemporânea apresenta continuidades e rupturas com o passado histórico, no entanto, o misticismo, o êxtase e a magia não despareceram.
O impacto dos novos movimentos religiosos, suas crenças, ritos e expressões apontam para a importância de novos estudos, debates e pesquisas nesta área. Em nossos dias, o enfraquecimento das religiões tradicionais e históricas e a permanência do religioso se encontram no mesmo patamar. Pode-se dizer que o religioso, em suas múltiplas formas de expressão, continua a aparecer como o horizonte das experiências vividas pelos seres humanos. Ele não pertence obrigatoriamente ao passado, pode perfeitamente tomar a dimensão da história presente ou futura. Portanto, não está ligado somente a um período histórico ou a uma organização social / política determinada.
Como pensar o significado das diversas expressões religiosas? Como a(s) prática(s) religiosa(s) alimenta(m) sonhos de esperança na história social e cultural? Este Simpósio Temático tem o propósito de analisar as representações e práticas religiosas inseridas em situações concretas, comparando trajetórias históricas diferentes. Serão bem-vindos estudos que abordem diferentes temáticas, como as festas religiosas, a relação travada entre as igrejas oficiais e a coletividade de leigos, ou as diversas faces “das artes” da devoção.
119. Religiões, culturas, textos e imagens |
Coordenadores: ANTONIO PAULO BENATTE (Pós Doutor(a) - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)), KARINA KOSICKI BELLOTTI (Doutor(a) - UFPR) |
Resumo: A partir dos enfoques teórico-metodológicos da história cultural das religiões, o ST pretende reunir pesquisas e estudos sobre produções, leituras e recepções de textos e imagens, mídia e comunicação, cultura material e visual religiosas, em diferentes espaços e tempos. Justificativa: O objetivo do simpósio é contribuir para a compreensão da irredutível especificidade cultural de uma “linguagem da transcendência” que caracterizaria as práticas e representações religiosas, e que apresenta historicamente uma grande variedade de significados, apropriações, usos e interpretações culturais, influenciados por variáveis como gênero, juventude e família, entre outros, e que perpassam a produção e a circulação dos textos e imagens religiosos.
A programação competa ode ser acessada no site Oficial:
- I Simpósio Internacional de História Regional e V Seminário de História Regional PPGH – 28 a 30 de setembro – Auditório FEAC (em breve mais informações).
- Encontro Regional do GTHRR - em Ponta Grossa/PR, data a definir (entre outubro e novembro). (em breve mais informações).
- Encontro Nacional do GTHRR - na UNISINOS, outubro de 2012.
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